18/05/2016

Programa de rádio feito pela Rede de Comunicadores do Cabo



Em maio de 2016, os alunos do Curso de Qualificação em Comunicação Comunitária foram à Rádio Educadora do Cabo, localizada em Calhetas, para fazer a gravação de um programa de rádio feita especialmente pelos jovens. A experiência de entrar em um estúdio e gravar o programa foi de fato incrível e motivador para os estudantes que mostraram toda a sua animação nos textos abaixo:



Aluna: Micaelly 

"Foi uma experiência incrível ter participado do programa de rádio, fizemos muitas coisas legais. Apresentamos cordéis, fizemos um debate sobre a exposição da mulher na mídia e sobre violência, falamos sobre o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), até criamos uma rádio novela! Foi tudo muito proveitoso pois,acredito que nem todos sabiam como funcionava uma rádio, como editavam os programas e lá conseguimos aprender um pouco disso."




Aluna: Aurea

"Eu aprendi como funciona uma rádio comunitária, aprendi muitas coisas novas. A experiência de ser apresentadora de rádio foi muito legal, pude ver a união entre os alunos, todos fomos beneficiados."




Aluno: João Luiz

"Visitar a rádio foi ótimo, pois nunca fui em uma rádio comunitária. Foi uma experiência espetacular para todos os alunos que participaram, fiquei muito nervoso mas foi ótimo ter essa oportunidade."




Aluno: Jonatas Vagner

"Na rádio foi um dia maravilhoso, um dia de muito aprendizado, um dia de quebrar barreiras, foi o dia de perder um pouco a vergonha, o dia para ver como funciona uma rádio."




Aluna: Duane Nathane

"Ir até a rádio foi uma das melhores experiência da minha vida e o melhor foi chegar e ser recebida tão bem, foi uma tarde que sempre será lembrada na minha vida. A vergonha para falar estava grande e o nervosismo estava maior ainda, mas nada como a ajuda da professora e dos meus amigos para tudo  ter dado certo. Eu só tenho que agradecer por uma tarde daquela e agradecer mais ainda por ter tido a oportunidade de fazer esse curso e de a professora ter nos levado até a rádio, levarei as memórias desse curso para sempre comigo."




Aluna: Manuely

"Foi uma experiência muito boa, eu acredito que foi a primeira vez de alguns na rádio, ficamos muito nervosos mas é normal. Teve entrevista, rádio novela que falou sobre a violência contra a mulher e debate que falou sobre a exposição da mulher na mídia."




Aluno: Ronaldo José

"No dia 11/05/16, ocorreu uma aula de forma bem dinâmica e isso levou os alunos dos jovens comunicadores com  na rádio, o apoio do pessoal da Petrobras e o do Fórum da Agenda 21, quero agradecer a todos que proporcionaram esse momento na rádio, fiquei um pouco nervoso, mas de fato era a nossa primeira vez mas adorei estar lá na rádio com todos, foi um ótimo dia."




Aluno: Kleverton 

"Na quarta-feira, dia 11 do 05, nós fomos à Rádio Educadora do Cabo, localizada em Calhetas. Fomos com nossos amigos em um ônibus, chegamos lá era 14:00, conhecemos um pouco da história da rádio com o locutor, dividimos a turma em vários grupos, um deles era a Rádio Novela, grupo que eu participei, adorei esse dia, pois para mim foi mais uma forma de conhecer um pouco da cultura do meu bairro, e poder participar um pouco da história dele."




Aluna: Vitória

"Foi uma experiência show de pelotas, nunca tinha entrado numa rádio, muito menos falado. Mas foi incrível, me diverti muito, a experiência foi muito boa e trouxe aprendizado."



Aluna: Regina

"Minha experiência na rádio foi maravilhosa, pois eu sempre tive vontade de conhecer uma rádio e saber como funciona. Lá foi muito legal, eu aprendi várias coisas, troquei experiências com o pessoal e ainda participei de uma rádio novela onde fiz o papel de uma delegada, profissão que pretendo exercer futuramente, enfim, a tarde na rádio foi espetacular e mudou muita coisa na minha vida."



Aluno: Silas

"Eu nunca tinha ido na rádio e quando eu fui, achei legal e bom. Fizemos: Rádio novela, músicas da nossa cultura foram tocadas, debate, entrevistas..."



Aluna: Kemilli

"A experiência na rádio foi ótima, observei como a rádio é, foi divertido. O dono da rádio Allan Souza foi muito gentil, nos recebeu com um sorriso no rosto, no começo tivemos vergonha mas conseguimos perder a vergonha de falar em público."



Aluna: Jamilly Costa

"Ir à rádio foi emocionante e decisivo para mim. Esse curso foi um conjunto de experiências que me levaram à finalmente ter a absoluta certeza de que quero me formar em jornalismo e trabalhar com comunicação para o resto da minha vida. Saber como funciona um programa de rádio e como fazê-lo foi de extrema importância pra mim. Conduzir o debate sobre a exposição da mulher na mídia foi uma honra para mim e me diverti muito com meus amigos."




Aluno: Eduardo Vinicius

"Passar um dia na rádio pra mim foi uma experiência muito boa, aprender coisas novas. Foi bom saber como funciona uma rádio, eu fiquei um pouco nervoso, mais a professora meu deu muitas dicas para eu me acalmar e eu conseguir falar tudo certo."



Aluna: Marcilene

"Foi uma experiência muito bela, a gente apresentou um debate onde discutimos sobre exposição da mulher na mídia, o grupo que fez a reportagem foi bem criativo a oportunidade de conhecer a história da rádio, como foi fundada foi muito boa."




Aluno: Luiz Manoel

"Aprender coisas teoricamente sempre é bom, mas levar da teoria a prática é ainda melhor. Aprender e praticar coisas novas é sempre muito bom porque faz elevar seus horizontes intelectuais fazendo com que você "se sinta na pele" como é ser um locutor, como é soltar a voz, editar seu áudio e ajudar o próximo através da comunicação. Ir ate lá e elaborar isso tudo é cansativo, mas, tem resultado gratificante e dignos de orgulhos. Rimos, brincamos, narramos, cansamos e quero fazer mais vezes se estiver oportunidade."



Aluna: Victoria Vanessa

"Aprendi experiências novas que nunca vou esquecer. Nunca fui na rádio na minha vida e quando teve essa chance simplesmente não devia passar, foi ótimo estar com todos os meus amigos reunidos ali na rádio. A melhor parte foi quando eu fui gravar a rádio novela, e eu fui gravar muito nervosa, mas eu conseguir me acalmar, tive a oportunidade de gravar na rádio e muitas pessoas queria está no meu lugar e por isso que eu aproveitei ao máximo. E é sempre bom estar com meus amigos nessas horas boa."



Aluna: Camilla Jessica

"Sempre é bom fazer coisas novas, e ir na rádio foi uma experiência muito boa, amei demais. Claro que sempre a primeira vez é sempre mais difícil, errei muito nas minhas falas, vi o empenho de todos. Me surpreendeu porque assim vimos nossa sociedade melhor através da comunicação. Quero muito que aconteça mais vezes pois realmente amei."



Aluno: Mateus Pereira

"Ir a uma rádio foi uma experiência única, muito divertida e ao mesmo tempo mais conhecimento, um lugar com muita cultura para mostrar novas coisas populares, o locutor é um homem muito simples e experiente em seu ramo, enfim uma ótima experiência."



Aluno: Mário

"A visita a rádio foi bastante divertida, aprendemos coisas novas, e obviamente conhecemos a rádio que para mim foi uma experiência já que nunca havia visitado uma rádio e nem sabia qual existia uma perto da Vila Nazaré. Então minha opinião é que foi uma ótima viagem, tanto para conhecer e tanto para trabalho em equipe."

10/05/2016

10 mandamentos para analisar a mídia


Confira a série de dez artigos jornalísticos produzidas pelos jovens do curso de qualificação em comunicação comunitária de Gaibu. Os textos são resultado de uma análise crítica da mídia sobre a exposição da imagem da mulher em programas polícias, propagandas e nos principais veículos de comunicação.




  1. Alunos: Eduardo Vinicius e Victoria Vanessa

"Em nossos país, a mídia tem se revelado indiscutivelmente, um eficaz instrumento de violação de direitos humanos.
Os programas de auditório que exploram conflitos pessoais e abusam da exposição das mazelas de pessoas em situação de vulnerabilidade psicológica e social; e os programas policiais que violam os direitos das crianças e adolescentes, criminalizam a pobreza, invadem domicílios e desrespeitam, de todas as formas, a dignidade dos humanos. Em síntese, a mídia brasileira de um modo geral tem sido criminosa e irresponsável pela infinidade flagrante de reforços de intolerância e violência."




 2.                                                 Alunos: João Alves e Maria Beatriz


"Quando se trata de direitos humanos, os meios comunicadores informam uma maneira adequada de como deviam ser os próprios  jornalista e editores. Julgam as qualidades de suas reportagens nestes campos.Pois a expressões  tem de suportar as limitações e imprensar, como pode se gerenciar melhor a cada dia. Nos últimos anos, os direitos humanos tem passado a ser cada vez mais proeminentes, como crianças, jovens e mulheres são assediados com abusos sexual, diversas mulheres hoje são exploradas e tratadas como objetos em comerciais de bebidas alcoólicas. Cada mulher tem o direito de viver o seu próprio respeito."





 3.                                                 Alunos: Camilla Jéssica e Jonatas Vagner


"A relação dos direitos humanos com a comunicação pode ser pensada a partir de enxergar um mundo de comunicação. Ele inclui entender quais são os direitos subentendidos quando falamos de direitos da comunicação. Milhares de crianças são exposta de maneira errada, pois muitas mulheres ficam quase nuas na televisão para vender produtos e divulgar marcas. Para chamar as atenções dos homens em comerciais de cerveja, por exemplo. Negros são brutalmente desrespeitados
por conta de sua cor e colocam isso em tv's e jornais e a maior parte das pessoas não estão nem ai e ainda o julgam também ao invés de defender .
Todos tem o direito á liberdade e á segurança pessoal."





 4.                                                 Alunos: Marcilene Marcela e Gean Zidane


"As violações dos direitos humanos apresenta uma proposta de mudanças, para pior. A violência doméstica é a forma mais comum de violência. Os negros sofrem discriminação no emprego e na ocupação, jovens e crianças sofrem violência sexual e é muito comum nas escolas o bullying com as crianças deficientes. E tudo isso é abordado de maneira desrespeitosa na mídia. Um total falta de humanidade." 



5.                                                 Aluno: Luiz Manoel e Larissa

"A informação através da comunicação é uma arma poderosa, depende de por quem ela for manuseada. Muitas vezes percebemos que a informação passada pela comunicação (principalmente pelo meio televisivo) pode lhe transmitir algo menosprezível ao seu meio sem que você perceba, isso acontece quando a sua sociedade dá ousadia através da falta de um senso critico, ver o outro lado da moeda, o que ainda não foi observado até a sua critica. Quando algo referente à mulher é publicado, tanto na televisão quanto na internet (geralmente pelas redes sociais), é ainda pior, pois a violência é observada como algo “comum” e alguns a chamam de bobagens, resultado a imagem da mulher se degrede de um ser especial para uma coisa fútil e interesseira. Acontece também quando um jovem é xingado de: vagabundo, marginal, trombadinha; e a mesma pessoa que fala isso não diz sua infância sem oportunidades, seus pais sem condições de lhe dar uma vida digna, seu município sem lazer ou esportes e principalmente sua falta de exemplos de pessoas vitoriosas que travaram verdadeiras batalhas fizeram diferença no mundo ou em sua sociedade. Estes são fatos dignos de serem abordados e observados todos os dias para que a sociedade abra os olhos bem aberto para as noticias mal analisadas e os diversos pontos de vistas."



6.                                                 Alunos: Kemilli e Manuely


"O critério está geralmente relacionado a fonte de informação recebida, assim como os detalhes proporcionados e enfatizados, por isso é necessário que a comunicação seja submetida seguindo padrões estabelecidos, como a identificação por parte da vitima dos acusados da violação e uma discrição das circunstância do incidente onde as violações aconteceram. São fundado sobre o respeito pela dignidade e valor de cada pessoa. Mas valores do sofrimento físico e psicológico das vitimas da violência brasileira é uma das mais dramáticas do mundo. Tem muitas coisas que geram a violência, o preconceito, a falta de amor, e todas essas coisas desrespeitosas. violência no Brasil atingiu números inaceitáveis e a grande dificuldade em se por um fim a esse mal é a multiplicidade e grandeza de suas causas."



7.                                                 Alunos: Kleverton Cézar e Leticia Gabriela


     "Hoje em dia nós vivemos em um mundo bastante preconceituoso onde a mídia expõe a imagem da mulher sem a devida autorização. Em comerciais onde elas aparecem praticamente nuas, em músicas de baixo calão onde elas são insultadas, em propagandas, seja, de bebidas, de protetor solar, enfim, de diversos modos.      Diversas pessoas como: negros, homossexuais, jovens e até crianças e adolescentes são expostos pela mídia na maioria das vezes desrespeitosamente.     Na mídia a violência é incitada por diversos veículos de comunicação, como a TV que várias crianças utilizam. Um caso que precisa ter extremo cuidado, pois algumas vezes a mídia desrespeita a dignidade da pessoa humana, tanto a que está sendo exposta, quanto o receptor da imagem."


 8.                                                 Alunos: Jamilly Costa e Duane Nathane



"Podemos dizer que grande parte desse problema é culpa da distorção da mídia ao tratar de muitos assuntos cotidianos. Vemos muitas vezes a desvalorização da mulher em comerciais e novelas ao ser tratada como objeto e inferior ao homem. Vemos a mídia impondo um padrão nos negros e falando de jovens e crianças em telejornais de maneira desrespeitosa e escancarada. Vemos e vimos incontáveis vezes fotos e vídeos comprometedores de adolescentes que caem na rede, e nenhuma atitude é tomada. Vemos tanto e já nos habituamos tanto que não enxergamos a gravidade desse problema. É se mover, ter sempre um olhar crítico sobre as coisas, respeitar a imagem do outro e não se alienar, para não acabar esquecendo que na verdade somos todos iguais."



 9.                                                 Alunos: Aurea e Fernanda



"Muitas pessoas hoje em dia sofrem preconceito por sua opção sexual e vemos muito isso na mídia, na tv, na internet... Mas fazer o que gosta é um direito de toda população, não importa o que os outros dizem, todos tem direito de ser feliz. Gay ou lésbica, merece respeito e que seja tratado bem na mídia"



 10.                                                 Alunos: Micaelly Raissi e Caio Lima

Pode-se perceber que a desvalorização de mulheres, crianças, jovens e negros na mídia, ocorre quando eles mostram desrespeito com as próprias pessoas que aparecem, e com o telespectador que querendo ou não tem que ver e conviver com esse tipo de coisa.
A mídia impõe padrões de beleza e de vida: o jeito certo de se vestir e de viver. Os direitos humanos também são violados quando a mídia expõe crianças e jovens de maneira desrespeitosa, e quando usam a imagem da mulher para ser vista como objeto ou até mesmo como uma pessoa inferior. Em uma reportagem de um jornal de televisão o apresentador citou um fato, de uma moça que tinha namorado e foi ao show sem o seu consentimento, ele por sua vez, se achou no direito de estuprá-la. "A culpa foi dela por ter dado seu número a um desconhecido" disse o apresentador. Com isso vemos a desvalorização e desrespeito com a mulher."






Matéria por: Duane Nathane.

07/05/2016

Ensinando o amor em um mundo materialista


 Na Escola Estadual Fernando Soares Lyra, localizada em Gaibú, no Cabo de St. Agostinho, PE. Um grupo de alunos do Ensino Médio se organizou para pregar a palavra de Deus e o amor no ambiente escolar. Eles decidiram mostrar para os estudantes, que seguir o cristianismo pode ser divertido e apaixonante. E para evangelizar e incentivar o amor na escola formaram um grupo de teatro, dança e louvor. O grupo foi batizado pelos alunos de LyrArt. A estudante Twany Fonseca, uma das organizadoras do grupo, explica o porquê: "- Lyra para homenagear a escola e Art para mostrar que podemos ser muito mais do que somos e fazer a diferença na igreja e fora dela, e isso pode ser divertido e motivador."
         Os alunos fizeram parceria com várias igrejas da região e cantores evangélicos para realizar um culto de 20 minutos (durante o  intervalo da escola), que acontece uma vez ao mês. Nas festividades escolares, eles realizam peças teatrais ou apresentações de dança que divertem e prendem a atenção dos colegas. O resultado já está sendo visto, vários alunos se tornaram pessoas mais bondosas e amorosas e um grande grupo se tornou evangélico, os organizadores ficam felizes pois esse era o objetivo inicial.
       O professor de geografia da escola, Bruno Aurélio, nos faz refletir sobre a situação atual da humanidade: "- É um momento importante para a conscientização dos jovens. É importante fazer essa manutenção espiritual em um mundo tão materialista como o que vivemos hoje."

Para entrar em contato com o grupo: página do Facebook.





Matéria por: Jamilly Costa.
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